Em um mundo cheio de distrações e estímulos constantes, o cérebro humano desempenha um papel notável ao controlar o fluxo de informações que recebemos.
É como um filtro que decide o que merece nossa atenção e o que deve ser ignorado.
Neste artigo, falaremos sobre a filtragem e como isso afeta nossa concentração, impulsos e até mesmo nosso sono.
O papel crucial do cérebro na filtragem de ruídos
Imagine estar em uma reunião importante ou em uma sala de aula, onde diversas distrações competem por sua atenção.
Algumas pessoas conseguem permanecer completamente focadas no que é relevante para elas, enquanto outras podem lutar para manter essa concentração. Isso ocorre porque o cérebro de cada um de nós possui um sistema de filtragem automática que define as regras sobre o que merece nossa atenção.
Quando estamos em uma reunião, por exemplo, nosso cérebro automaticamente desconsidera sons irrelevantes, como o barulho da rua do lado de fora.
Mas, se algo fora do comum acontecer, como uma batida na janela, nosso cérebro imediatamente muda seu foco.
Essa filtragem é uma atividade constante, mesmo durante o sono, e pode ser mais ou menos desafiadora dependendo do ambiente e do estado interno.
Os dois extremos: Baixa energia e hiperatividade
Alguns cérebros têm dificuldade em manter esse sistema de filtragem funcionando eficazmente por longos períodos de tempo.
Cérebros com baixa energia tendem a pensar intuitivamente e em imagens, em vez de palavras. Eles têm um mundo interior muito rico, mas lutam para direcionar sua atenção para o exterior, o que pode levá-los a serem rotulados como distraídos ou incapazes de aprender.
Por outro lado, cérebros com muita energia podem ser hiperativos, constantemente prestando atenção a estímulos externos, agindo por impulsos e achando difícil descansar, mesmo quando não há tarefas a cumprir. Essas pessoas são muitas vezes rotuladas como hiperativas, e quando seus limiares de filtragem estão quase inexistentes, podem ser chamadas de autistas.
Como melhorar a capacidade de controle da atenção?
Embora existam remédios, dietas e suplementos que podem ajudar a melhorar o controle do limiar cerebral, essas são soluções temporárias.
A verdadeira mudança duradoura no funcionamento do cérebro exige uma abordagem mais holística.
Então, como você pode energizar cérebros lentos e acalmar os hiperativos?
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Autor: Peter Van Deusen é um visionário treinador de cérebros que estuda, desenvolve e aplica a técnica há mais de 30 anos. É o fundador da Brain-Trainer International e possui gravações em português de aulas Master Class de aprimoramento para treinadores de neurofeedback.