Você já se deparou com aspectos de si que gostaria de mudar?
Quando confrontamos esses desafios, duas perspectivas se destacam: a abordagem da patologia e a visão dos hábitos.
Neste artigo vamos refletir sobre essas duas maneiras distintas de encarar as mudanças pessoais, desmistificando-as para que você possa entender e escolher o caminho mais eficaz em sua busca pela autotransformação.
A abordagem da patologia
A abordagem da patologia considera que qualquer problema em sua vida é resultado de uma doença, algo que está errado com você.
Acredita-se que essa condição seja, em muitos casos, genética ou devido a um suposto “desequilíbrio químico” no cérebro.
Nesse cenário, entende-se que não é possível uma solução definitiva, apenas um tratamento contínuo para ajudá-lo a conviver com a situação.
Aqui, a ideia é que seu corpo não é capaz de eliminar a doença, então você precisa aprender a viver com ela.
A perspectiva dos hábitos
Por outro lado, a perspectiva dos hábitos enxerga esses problemas como comportamentos arraigados, respostas automáticas que ocorrem em sua vida.
Assim como as doenças, os hábitos são persistentes e muitas vezes você não sabe como adquiriu esses comportamentos.
A diferença fundamental é que os hábitos podem ser vistos como bons ou ruins, enquanto não existem “doenças boas”.
Além disso, embora mudar hábitos possa ser desafiador, é uma possibilidade real.
Se você está enfrentando um hábito prejudicial, existe a capacidade de transformá-lo em um hábito saudável.
Por que optar pela perspectiva dos hábitos?
A escolha entre a abordagem da patologia e a perspectiva dos hábitos pode ser crucial em sua jornada.
A adesão à visão patológica pode ser tentadora, pois absolve você de responsabilidade.
É como aceitar que a doença não é sua culpa, enquanto a perspectiva dos hábitos pode implicar que você precisa ser forte e diligente para mudar.
No entanto, é importante notar que a visão dos hábitos oferece uma abordagem que te dá poder para transformar sua vida para melhor.
Mudar hábitos: Um desafio possível
A dificuldade em mudar hábitos não está necessariamente relacionada à falta de força de vontade.
É preciso entender que os hábitos estão enraizados no funcionamento do cérebro, não é algo apenas que se pensa a respeito, e sim que está profundamente arraigado fisiologicamente, estruturalmente.
Muitas vezes, terapias, cursos e livros de autoajuda focam em seus pensamentos, quando os hábitos são construídos a partir de padrões cerebrais de energia.
Portanto, tentar alterar seus hábitos apenas mudando seus pensamentos pode não ser eficaz para gerar transformações.
A chave para transformação de hábitos cerebrais
A chave para a transformação pessoal eficaz está em compreender que a mudança de hábitos não é uma batalha de força de vontade, mas uma exploração das complexas interações entre o cérebro e a energia.
Neste sentido, é importante explorar métodos e abordagens que direcionem a mudança de hábitos partindo da perspectiva correta.
O neurofeedback oferece estratégias para efetivamente modificar padrões de hábitos cerebrais, e assim, contribui para promover uma vida mais saudável e satisfatória.
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Que é para quem quer entender melhor, e também um primeiro passo na jornada se tornar treinador(a) de neurofeedback e atuar profissionalmente com esta solução.
Autor: Peter Van Deusen é um visionário treinador de cérebros que estuda, desenvolve e aplica a técnica há mais de 30 anos. É o fundador da Brain-Trainer International e possui gravações em português de aulas Master Class de aprimoramento para treinadores de neurofeedback.