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Tela com Mapeamento Cerebral

Neurofeedback e Mapeamento cerebral (EEG)

O mapeamento cerebral (EEG) permite conhecer melhor o funcionamento do cérebro, identificar padrões e definir como ele deve ser treinado.

Sumário

Olá, meu nome é Mariana Pavan e vou contar mais sobre como funciona o processo de mapeamento cerebral.

Assim como detalhar mais sobre o dia a dia do uso deste recurso que antecede as sessões de treinamento cerebral, na metodologia do Sistema Brain-Trainer.

Tenho muito orgulho em participar do processo ininterrupto de criação desta etapa do trabalho com neurofeedback.

Que é constantemente aprimorado pelos profissionais da nossa rede fazendo jus à nossa filosofia: De treinadores para treinadores.

O mapeamento, como trabalhamos, é exclusivo da Brain-Trainer. Ao longo do texto você vai entender em detalhes o que o diferencia!

Por que realizar o Mapeamento Cerebral?

Realizamos o mapeamento cerebral porque é a partir dele que compreendemos como está o funcionamento do cérebro da pessoa e obtemos os dados essenciais para conduzir as sessões de treinamento com o neurofeedback.

Eu preciso ter como referência este cérebro, como ele é todos os dias para, a partir dali, poder conduzir a forma como ele será treinado. Se houver mudanças nos padrões devido à retirada de medicação, por exemplo, procederemos um novo mapeamento cerebral.

Ter uma referência precisa desse cérebro, do padrão de como funciona no dia a dia, é fundamental para orientar o treinamento cerebral.

Para realizar o mapeamento cerebral, é necessário que o cliente faça alguma preparação?

É interessante que, para realizar o mapeamento cerebral, a pessoa não tenha feito refeições pesadas, que esteja hidratada e confortável. Para minimizar dúvidas e garantir resultados mais precisos, é recomendável instruir que a pessoa chegue descansada, se possível pela manhã.

Já realizei mapeamentos à tarde e à noite, inclusive em situações desfavoráveis, como meu próprio mapeamento após uma noite mal dormida em um hotel desconfortável durante uma longa viagem.

Apesar das circunstâncias adversas, ao repetir o mapeamento cerebral posteriormente, os resultados foram surpreendentemente semelhantes.

Se a pessoa teve uma noite de sono ruim, isso não necessariamente altera completamente o padrão cerebral, pois ele tem uma constância.

E ainda há a possibilidade de que este seja o padrão dela, que ela costuma dormir mal e o mapeamento vai acontecer dentro do que é o estado que ela já vivencia mesmo.

O neurofeedback é especialmente benéfico para mitigar os efeitos da retirada de drogas, sendo a sonolência um sintoma comum. Em casos assim, caso o cliente apresente excesso de sonolência, sugerimos agendar as sessões para horários mais propícios, como no início da tarde.

O mapeamento cerebral reflete o estado habitual do cérebro.

Um Sistema completo e seguro

“O que te trouxe aqui?” É com esta pergunta que conduzo o início da conversa, pois entendo que geralmente a primeira queixa é a que levou a pessoa a me procurar.

Cada treinador desenvolve uma maneira de abordar o cliente na chegada para o mapeamento cerebral. Há quem já tenha desenvolvido mais habilidade de conduzir uma conversa com desenvoltura, outros podem ter um perfil de conversar menos.

Independente de como você prefira conduzir a interação com o cliente, para entender e acolher suas motivações para realizar o treinamento de neurofeedback, nosso sistema é completo, seguro e não deixa nenhuma “ponta solta”.

Então você vai passar pelos pontos fundamentais!

A etapa do mapeamento cerebral, na nossa metodologia, é composta de duas partes: a primeira é um questionário padrão em que a pessoa coloca de 1 a 5 tudo aquilo que a incomoda.

Questionário

O questionário é abrangente e inclui perguntas que abordam os seguintes tópicos: dados pessoais, queixas físicas, sono, aspectos sociais, humor, estresse, ansiedade, depressão, raiva, medo, cognição, autocontrole, criatividade, aprendizagem, memória e pensamento.

Mapeamento Cerebral (EEG)

É feito um mapeamento cerebral por meio da técnica de eletroencefalografia (EEG).

Colocamos sensores no couro cabeludo e são coletadas e gravadas as atividades elétricas do cérebro para que seja feito um levantamento dos padrões de funcionamento daquela pessoa. 

As gravações são feitas com olhos fechados, abertos e no momento em que executam tarefas de foco, atenção, cálculo, leitura e identificação de padrões

Análise de dados e definição do plano de treinamento

O Sistema Brain-Trainer oferece um Programa para análise completa de todos esses dados levantados no mapeamento cerebral.

Ele gera gráficos que possibilitam a interpretação e a identificação dos padrões cerebrais daquela pessoa.

Com este recurso é possível observar quais são os principais padrões de funcionamento daquele cérebro e levantar quais deles mais se relacionam com as queixas e objetivos da pessoa.

Com base nessas informações é criado um plano de treinamento individualizado que será utilizado ao longo das sessões de neurofeedback

Sono - Um tópico essencial!

Muita gente chega com várias queixas e sequer menciona a má qualidade do sono como uma delas. Quando perguntamos sobre ele, não raro a resposta é que é bom, mesmo quando não é.

Cliente – “É bom! Eu durmo meia noite, acordo às 7 horas da manhã porque preciso trabalhar…”

Profissional – “E por qual razão você dorme meia noite?”

Cliente – ”Ah, se eu deitar antes, eu não consigo dormir!”

Tem quem, por exemplo, considere dormir muito bem porque dorme muito tempo:

“Ah, mas se eu não durmo 10 horas, eu acordo um lixo.”

Na minha experiência de atendimento com o neurofeedback, percebo que dificilmente a pessoa vai dizer que o sono não é bom ou mesmo trazer essa questão tão importante. Isto, simplesmente, por não reconhecer.

Nosso questionário não deixa isso passar, vamos à fundo na questão:

Você tem dificuldade para pegar no sono? Acorda muitas vezes durante o sono?

Tem dificuldade para acordar ou acorda cansado? Acorda à noite e não consegue voltar a dormir? Mexe-se muito dormindo? Range os dentes dormindo? Tem bruxismo? Faz xixi na cama? É sonâmbulo? Tem pesadelos ou terror noturno? Tem suor noturno?

Também vamos aprofundar em outras dimensões essenciais.

touca para mapeamento e treinamento cerebral com neurofeedback - Brain-Trainer

A touca do treinamento e mapeamento cerebral

O mapeamento cerebral pode ser feito com o eletrodo solto, porém é bem mais complexo e demorado. A pessoa precisa medir os lugares corretos da colocação de cada um e pode ser que eles caiam durante o processo. Por isso a touca tem sido a melhor maneira.

Ela vem com todos os pontos do sistema 10/20 marcados, para facilitar a utilização durante o mapeamento cerebral.

Fazemos assim pois queremos praticidade e agilidade!

O Sistema 10/20

Existe um padrão internacional amplamente reconhecido chamado Sistema Internacional 10/20 para a colocação de eletrodos, sendo uma referência utilizada em todo o mundo.

Ao mencionar termos como CZ para um médico, neurologista ou especialista em exames de imagem, em qualquer parte do globo, eles saberão identificar a área específica do cérebro em questão.

Empregamos esse sistema para realizar o mapeamento cerebral e compreendemos as expectativas de funcionamento para cada região.

Quando mencionamos locais como Cz, C3, C4, que engloba a região sensório motora ou T3, T4, áreas que abrangem a amígdala e que faz parte do sistema límbico, todas essas áreas possuem um padrão esperado de funcionamento que buscamos investigar.

Espera-se uma configuração específica durante o mapeamento com os olhos fechados, ao abri-los e durante a realização de tarefas específicas para cada região.

É por isso que esse mapeamento cerebral é tão abrangente. Ele aborda cada um desses pontos, registra suas atividades e realiza uma análise para determinar o funcionamento em cada região.

Desenho de uma cabeça com demarcação dos passos do Mapeamento cerebral do Sistema Brain-Trainer

Pontos do sistema 10/20 que medimos em nosso mapeamento cerebral:

FP1, FP2, F7, F3, FZ, F4, F8, T3, C3, CZ, C4, T4, T5, P3, PZ, P4, T6, O1, OZ, O2

Etapas do mapeamento cerebral - Sistema Brain-Trainer:

ETAPA 1: T3, T4, C3, C4

ETAPA 2: F3, F4, P3, P4

ETAPA 3: F2, C2, P2, OZ

ETAPA 4: F7, F8, T5, T6

ETAPA 5: FP1, FP2, O1, O2

A1 e A2 são referências localizadas nas orelhas.

Em toda montagem, é essencial incluir um fio terra, pelo menos um canal ativo e uma referência.

Na formação para certificação em neurofeedback pelo Sistema Brain-Trainer, os treinadores adquirem conhecimento teórico e prático sobre todos esses aspectos.

Gel Vs. Solução salina

Durante um período nós usávamos gel no couro cabeludo para conduzir os sinais elétricos para o amplificador, conseguir passar para o software e gravar estes dados. O mesmo tipo de gel que é utilizado para ultrassom.

Nosso equipamento evoluiu e agora funciona com uma solução salina.

Uma grande vantagem está na simplicidade, facilidade de limpeza e em não deixar resíduos no couro cabeludo do cliente.

Quanto tempo leva para fazer o mapeamento cerebral?

No Sistema Brain-Trainer são realizadas de 3 a 5 etapas de gravação, cada uma com 3 minutos.

Em cada etapa, são gravados:

– 1 minuto com os olhos fechados

– 1 minuto com os olhos abertos

– 1 minuto em tarefa

5 etapas, sendo 3 minutos cada, totaliza 15 minutos de gravação. Claro que existem os minutos de preparação! Então o mapeamento cerebral dura entre 40 minutos a 1 hora, incluindo a geração de um relatório total específico do nosso programa que já sai na hora

Aprendendo a ter um bom sinal, que é uma das coisas que ensinamos, bem rapidamente já começamos a gravar os dados daquele cérebro.

Como é o processo do mapeamento cerebral?

Nós colocamos a touca, os eletrodos e acessamos o programa no computador para fazer a seleção dos pontos a serem gravados.

Ou seja, uma vez colocada a touca, os eletrodos e que o amplificador esteja lendo todos os sinais, vamos “dizer” para o programa: 

“Agora eu quero que você grave T3, T4, C3, C4”. 

A cada etapa a gente vai selecionar quais os pontos que precisam ser gravados.

O sistema já sinaliza para a gente quais são os pontos específicos de cada etapa (step) e temos a possibilidade de testar para ver como está a qualidade do sinal. Tudo isso dá segurança com o uso do software!

O relatório sai na hora, mas alguns treinadores optam por marcar outro momento para dar a devolutiva com mais calma.

Tabela com as tarefas específicas dos steps do mapeamento cerebral

Tarefas específicas e pontos de cada etapa de gravação

A proposta de cada tarefa é desafiar sem gerar muita ansiedade.

Step 1 (obrigatório) - Escuta para detalhes

Pontos: T3, T4, C3, C4 

Ler um texto para a pessoa ou narrar uma história complexa, solicitando que a pessoa concentre-se nos detalhes da leitura.

Para compreender a resposta do cérebro a essa tarefa, é necessário escolher um tipo de texto que contenha numerosos detalhes e seja de um conteúdo desconhecido para a pessoa.

Posteriormente, ela relatará tudo o que recorda do que foi comunicado.

Step 2 (obrigatório) - Memória de trabalho

Pontos: F3, F4, P3, P4

Apresentamos à pessoa uma série de números para que ela os memorize, aumentando progressivamente a quantidade de números. Ela é desafiada a recordar a sequência inicial e, posteriormente, a reproduzi-la em ordem inversa.

Além disso, a tarefa pode ser de realizar cálculos, como somar ou subtrair, utilizando uma lógica específica, como subtrair de quatro em quatro. Isso requer que ela pense no número inicial, realize o cálculo mental de subtrair quatro, e repita esse processo continuamente por um minuto.

Durante esse tempo, é gravado como o cérebro dela lida com essas atividades.

Caso os números sejam um fator de ansiedade, é possível optar por uma abordagem diferente, também relacionada à memória de trabalho, como listar objetos para que, a seguir, a pessoa os fale na ordem inversa.

Step 3 (obrigatório) - Imaginação de evento futuro

Pontos: Fz, Pz, Cz, Oz

Solicitamos à pessoa que visualize algo que ela deseja muito que aconteça.

Pedimos a ela que concentre sua atenção nos detalhes desse evento, imaginando o local onde estará, as pessoas que estão com ela, se está calor, se está frio… 

Neste caso não pode ser uma memória e sim algo para o futuro.

Step 4 (opcional) - Leitura silenciosa

Pontos: F7, F8, T5, T6

Pedimos para a pessoa fazer uma leitura silenciosa para ver como está a área da linguagem dela.

No caso de alguma particularidade, como em um contexto em que atendemos uma criança ou alguém ainda não alfabetizado, é interessante usar outra linguagem de decodificação que não seja a escrita.

Pode-se adaptar, por exemplo, com identificação de letras ou símbolos. Mostrar histórias que tem uma estrutura de antes, durante e depois. Que a criança deve ver, e contar sobre o que foi observado.

Pois não se trata da habilidade específica. E sim sobre mapear o padrão de funcionamento do cérebro que sustenta a capacidade deste aprendizado.

A quarta etapa do mapeamento cerebral mostra muito as áreas de Broca e Wernicke, que são áreas de linguagem. Muitas vezes são áreas que a gente precisa trabalhar com crianças.

Step 5 (opcional) - Reconhecimento de padrões

Pontos: Fp1, Fp2, O1, O2

Normalmente, fornecemos um texto à pessoa e solicitamos que ela rastreie e identifique quantas vezes um padrão específico ocorre, como a sílaba “de” formada pela combinação das letras D e E.

No caso de crianças, a gente pode dizer, por exemplo: “Você conhece a letra A?”“Conheço!”“Então cada vez que aparecer a letra A, você conta!” 

A atividade consiste em buscar atentamente o padrão designado e contar suas ocorrências ao longo de um minuto. Após esse período, concluímos a gravação.

É possível gravar todas as etapas com todas as pessoas?

Sempre que possível o ideal é gravar as 5 etapas do mapeamento cerebral.

Se precisar, podemos buscar adaptações que tenham relação com cada área mapeada: Escuta para detalhes, memória de trabalho, imaginação de evento futuro, leitura (decodificação) silenciosa, reconhecimento de padrões.

Os treinadores costumam já deixar materiais preparados para utilizar de acordo com a idade ou condição.

Por exemplo, para quando é para criança, tenho um livro que fala sobre baleia: “O que a baleia gosta de comer? Qual o tamanho da baleia?” – Para que elas prestem atenção aos detalhes.

Meu objetivo é identificar como o cérebro dela age, responde ou ativa, diante de cada tipo de demanda.

Esta forma de mapear e avaliar é criação do Peter, fundador da Brain-Trainer International.

Existem sistemas que mapeiam tudo ao mesmo tempo e sistemas como o nosso, em que se mapeia de 4 em 4 pontos do cérebro, o que favorece a gravação  de cada área que tem relação com a tarefa que é proposta para ela.

O poder da rede para a troca de aprendizados e experiências

Fazemos este tipo de mapeamento com as mais diferentes pessoas.

Crianças, adultos, pessoas com autismo, com hiperatividade… Quando surge uma especificidade nova para alguém, temos uma rede de treinadores que compartilha experiências:

“Você já treinou alguém com Síndrome de Down? Como foi?”

E há uma troca de experiências que soma para o desenvolvimento dos profissionais. Que gera mais repertório para uma qualidade de atuação.

Isso ajuda muito na prática, faz com que se possa ter um público bem amplo e lidar com diferentes desafios.

E quando a pessoa chega com um diagnóstico, precisa mapear?

Não adianta a pessoa chegar e falar por exemplo: “Olha o meu filho tem autismo”.

O treinador não tem como dizer: “Ah, então já sei como é o cérebro dele”.

Eu posso ter mapeado 10, 20, 30 cérebros de pessoas com autismo e não saber como é aquele.

Por isso, o ideal é que a gente consiga mapear antes de tudo, para ver como é o funcionamento específico daquele cérebro. Cada pessoa é única, cada cérebro é único!

O indicado é tentar, da melhor maneira possível, fazer o mapeamento completo, mas quando isso fica muito difícil por conta da característica da pessoa (por exemplo alguém hiperativo), podemos iniciar mapeando pelo menos os 3 primeiros steps, que são os mais importantes para compreender o cérebro.

É que, determinadas condições impõem desafios: Como permanecer sentado, entender e engajar nas tarefas… 

Neste sentido o sistema é bem flexível. Os 3 primeiros steps são obrigatórios para que a gente consiga ter um mínimo de dados para carregar e fazer uma análise qualitativa.

O mínimo para obter os dados que são importantes para saber como o cérebro daquela pessoa funciona é fazer os 3 primeiros steps, mesmo que somente 2 minutos (olhos fechados e abertos) ao invés dos 3 minutos que são o alvo ideal.

Como mapear quem faz uso de medicação?

Muitas vezes as pessoas que buscam o neurofeedback estão utilizando algum tipo de medicação, seja uma, duas, três ou até mais remédios diferentes.

Não é necessário interromper o uso da medicação para realizar o mapeamento. Até porque, mesmo que a pessoa tenha parado por um dia, muitos medicamentos permanecem no organismo.

Eu sempre falo: “Eu vou trabalhar com cérebro medicado. Então eu preciso mapear o cérebro medicado. Eu vou partir disso.”

É comum observarmos melhorias ao longo do tempo com as sessões de neurofeedback. Em colaboração com o médico, muitas vezes é possível reduzir ou retirar gradativamente as medicações.

Quando a pessoa está tomando muitos medicamentos ou faz uso de algum por um longo período e consegue reduzir, torna-se interessante realizar um novo mapeamento.

Este pode ser o único momento em que é necessário mapear o cérebro novamente, pois agora estamos lidando com um cérebro que passou pelo processo de retirada da medicação. Então já é um cérebro diferente!

Limpeza de artefatos, o que é, como funciona, para quê serve?

Artefato é tudo que pode interferir nos dados gravados no mapeamento (como tensão muscular e piscada de olhos), então a limpeza de artefatos visa minimizar interferências indesejadas na gravação de dados, garantindo resultados mais precisos.

Durante o mapeamento, instruímos os clientes a escolherem um ponto fixo no chão para restringir a amplitude do olhar, tornando as piscadas mais sutis.

Essa abordagem visa reduzir a interferência da piscada, otimizando a qualidade do sinal. Apesar de sempre haver alguma interferência, nosso programa é projetado para identificar e realizar a limpeza dos artefatos de forma eficiente.

Em casos em que o cliente fecha os olhos, mas apresenta tremores, sugerimos a colocação dos dedos indicadores levemente sobre os olhos para minimizar esses movimentos oculares. Adicionalmente, ao lidar com clientes com disfunção temporomandibular (ATM) e tensão na mandíbula, recomendamos a abertura parcial da boca para relaxar os músculos e a articulação.

Além disso, a tensão na nuca pode gerar artefatos, interferindo no sinal. Recomendamos o uso de poltronas altas ou descansos para a cabeça, semelhantes aos utilizados em aviões, para ajudar a reduzir essa interferência.

Limpeza de artefatos -Sistema Brain-Trainer

A hora da verdade!

Os incansáveis esforços de Peter e da equipe de desenvolvedores visam capacitar os treinadores para operarem de forma autônoma.

Após a gravação, carregamos os dados no programa TQ. O próprio sistema assume a responsabilidade pela limpeza de artefatos, seja decorrente do movimento dos olhos, de tensões musculares como o travamento da mandíbula ou o tensionamento da nuca.

A atenção cuidadosa durante a gravação é ideal para minimizar esses artefatos, um conhecimento adquirido durante a formação. No entanto, caso algum escape, o programa em si realiza a limpeza de forma automática.

O programa também indica se a limpeza não ocorreu corretamente, mostrando a necessidade de regravar algum passo. Essa verificação é feita enquanto a pessoa ainda está com a touca na cabeça, sendo que cada passo tem uma duração de 3 minutos. É importante realizar eventuais regravações no mesmo dia, assegurando que todo o mapeamento seja concluído no mesmo dia.

Este momento é essencial. Com os dados limpos, livres de artefatos e importados para o TQ, obtemos insights valiosos. Portanto, garantir uma gravação de alta qualidade é de extrema importância!

Estas informações são o ouro, a base de todo o processo de treinamento que acontece depois!

Dados carregados

Após o carregamento, são geradas diversas abas de análise, cada uma oferecendo uma perspectiva única e complementar sobre os dados cerebrais.

Há até mesmo um curso avançado de mapeamentos, para treinadores, dedicado exclusivamente a aprofundar em cada uma delas.

Quando a pessoa vai se certificar para se tornar treinadora ela aprende algumas coisas desse programa, mas ela vai mergulhar mesmo em todo esse conhecimento em um segundo momento. Um momento que já aprendeu a fazer treinamento, já está tranquila, consegue ter sinais bons e quer entender profundamente sobre os padrões do cérebro.

Os dados são apresentados de maneiras diversas, e para enriquecer ainda mais a experiência, o Peter desenvolveu um relatório consolidado. Este relatório oferece um resumo abrangente de todos os padrões identificados no cérebro, fornecendo dados gerais e específicos sobre a área cerebral mapeada.

Plano de treinamento do cérebro todo - Whole Brain

O programa também gera o plano de treinamento Whole Brain-Training. Que contempla o cérebro todo!

Antigamente, após o mapeamento cerebral, enviávamos os dados para Peter, que os analisava para criar o plano de treinamento. Hoje desfrutamos da autonomia do programa em gerar esse plano automaticamente, com a mesma eficiência com que o Peter faria.

Esse plano é estruturado em cinco blocos, para uma descrição detalhada dele precisaríamos de mais um bom texto. Ele identifica os pontos a serem treinados, as referências auriculares e os designs de treinamento.

Ao carregarmos os dados da gravação do mapeamento cerebral, também carregamos os dados do questionário.

As sugestões de protocolos de treino serão dadas baseado no que mapeamos e no que a pessoa trouxe como queixa.

Podemos rastrear aquelas que foram as maiores queixas da pessoa e ir documentando sua evolução ao longo do tempo. E no final gerar a evolução do processo daquela pessoa, proporcionando uma maior assimilação tanto para nós quanto para ela. ce

Como incluir o mapeamento cerebral e o neurofeedback na sua atuação?

Para trabalhar com o neurofeedback o aprendizado é estruturado em duas etapas: teórica e prática.

A parte prática é para aprender justamente isso: O foco é na aprendizagem do mapeamento cerebral, na habilidade de carregar o plano e na condução das sessões de treinamento.

Autora: Mariana Pavan é formada em psicologia, pedagogia, é treinadora e supervisora de neurofeedback certificada pela Brain-Trainer. Atualmente é responsável pela distribuição do Sistema Brain-Trainer no Brasil, coordena a rede de treinadores e a equipe de supervisores Brain-Trainer Brasil.

Assista a vídeos sobre o Mapeamento Cerebral:

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